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terça-feira, 30 de março de 2010

Corrupção nossa de cada dia..


Há poucos dias lembrei-me das palavras de João Ubaldo sobre nossa “educação corrupta”, a prática desonesta que comungamos ora despercebida ora passiva em nosso cotidiano. Aqui no meu lugar como em cada canto deste país, nos dividimos em blocos (cada qual mais desonesto, por natureza, situação ou oportunidade!) e passamos a defender “descaradamente” uma certa benevolência inexistente em nossos nomes políticos; tudo, para justificar um “altruísmo sórdido”, uma máscara; uma defesa de ideais cínicos que necessitam apenas de tempo para mostrar a verdadeira face oportunista e infiel. Depois que nossos candidatos ascendem ao poder; é ora de cada um se integrar a uma tribo conveniente e propagar os sons dos tambores da retórica capciosa - diga-se: inoportuna! Que de nada adianta para frear as ações injustificáveis, tanto do poder como da massa. Trazemos em nosso DNA a impureza da corrupção, da “esperteza” que se resume em “passar alguém pra trás” (inicialmente, depois piora). O culpado da situação não é somente quem governa, o culpado é cada um que vota e que ajuda a criar a situação política de cada lugar. E como diz Ubaldo, nunca chegará o messias, nunca haverá um prefeito com tendência à Jesus Cristo; de maneira alguma. Sempre serão gestores “ao molho tinhoso”; porque para cada votante o que prevalece, de uma maneira ou de outra, é o interesse particular, a ideologia, o benefício, a chancela... Enfim, projetos particulares que quase sempre serão alcançados por uma minoria (normalmente àqueles que nada fizeram para merecer o privilégio) e que causarão a revolta muda da coletividade.

A desonestidade faz parte do nosso dia a dia... Nas escolas, nas repartições públicas, no nosso trabalho, nas igrejas, e pode acreditar... Até nas famílias! Mas precisamos achar um culpado... Parece preciso! Para aliviar a dor da traição, da revolta ou da tristeza. Eu não sei quem é que prova primeiro um pouco do purgatório, se é o prefeito ou quem vota nele. Ou seria ambos? Enfim, a verdade é que vamos seguindo mal... Elegendo mal. Tentando achar culpados num processo onde todos estamos errados. Fazendo “vista grossa” para políticos descarados em troca de meia esmola para em seguida justificar os nossos erros com atitudes piores do que incentivar a “liquidação da moralidade” durante as eleições.

Estou seguro que estamos sendo claramente sacaneados e lógico que, quem está no poder sente menos o gosto amargo... Mas é verdade que nada é eterno. O que podemos fazer para não continuar nos sentindo idiotas é pensar, refletir, pesar e medir na hora de votar... O que nos falta senhores, é EDUCAÇÂO é preferir a INTEGRIDADE, afinal, já dizia Paulo Busko,“O GOVERNO SOMOS NÓS, OS POLÍTICOS, NEM TANTO ASSIM”.